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Atualidades › 03/05/2019

Fibra ótica pode dar mais precisão na sincronização de semáforos

Fibra óticaO serviço de sincronização dos semáforos de Lages ainda não tem data definida para entrar em funcionamento em toda a cidade. As placas de controle e o sistema em si já foram implementados, porém falta a instalação da rede de fibra óptica que fará a interligação e posterior sincronização das sinaleiras, além da conclusão da central de monitoramento.

Quando a Newtesc foi contratada para fazer a digitalização das sinaleiras, em junho do ano passado, a ideia inicial era de que o serviço fosse operado por radiocomunicação. Porém, segundo o diretor de Engenharia de Trânsito e Sinalização, Sérgio Todeschini, posteriormente foi identificado que a utilização de uma rede de fibra óptica seria mais adequada, oferecendo mais instantaneidade e precisão para o serviço.

Todeschini afirma que, nas próximas semanas, deve ser aberto o processo licitatório para contratação da empresa que fará a instalação desta rede. A fibra óptica fará a ligação dos semáforos com a central de monitoramento.

“Essa central vai ser um painel, que ainda está em fase de implantação. Nesse painel vamos ter a visualização de todos os semáforos da cidade. Esse é o primeiro passo do sistema para que a gente, futuramente, tenha semáforos inteligentes e possa fazer o comando deles através da central”, comenta.

Apesar de não estar completamente instalada, a central está sendo testada. “Está em fase de teste com um chip que funciona pela internet. Não é a situação ideal, mas já estamos testando. A fibra óptica será implantada e, quando conectar a um semáforo, ele já passa a ficar interligado com a central”, diz. Todeschini destaca que as sinaleiras da Avenida Dom Pedro II, nos cruzamentos com as avenidas Belisário Ramos e Brasil, e a com a Rua Frei Gabriel, já estão operando neste sistema.

Outro ponto que ainda está em andamento – e é fundamental para o início das operações, é o levantamento do fluxo de veículos nos cruzamentos com semáforos. Este estudo, que está sendo feito pela Diretoria de Engenharia de Trânsito e Sinalização, vai apontar quantos veículos passam em cada cruzamento e qual o sentido de maior fluxo, dentre outros detalhes. A partir destas informações será possível calcular o tempo que cada semáforo precisa ficar aberto para dar maior fluidez ao trânsito.

“Esse é um levantamento que demora. Eu preciso, no mínimo, de três a quatro dias em cada cruzamento, trabalhando 12 horas, das 7h às 19h, contando o volume de 15 em 15 minutos, de todos os carros que passam nos cruzamentos”, explica.

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