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Atualidades › 31/05/2019

Geração de energia solar deve arrecadar R$ 25 bi até 2027

A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) prevê que a geração solar distribuída, que permite a qualquer consumidor conectar a geração própria ao Sistema Interligado Nacional (SIN), vai arrecadar para os governos federal e estadual um saldo líquido de R$ 25,2 bilhões até 2027, rebatendo assim um estudo feito pelo Ministério da Economia, divulgado nesta semana, e que calcula uma perda de arrecadação com as atuais regras.

De acordo com o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o valor é referente à diferença da queda de arrecadação prevista no estudo do ministério, se mantidas as atuais regras, frente a uma arrecadação de R$ 37,1 bilhões projetada pela Absolar até 2027. “O estudo (do ministério) só coloca o lado da perda, sem colocar o salto da arrecadação”, diz.

O estudo do ministério, publicado no último dia 11 pela Secretaria de Avaliação de Políticas Públicas, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), critica o que considera o atual subsídio dado à geração distribuída, argumentando que as famílias mais pobres acabam financiando os sistemas fotovoltaicos das famílias de renda mais alta, que têm capacidade de instalar painéis nas casas. “(A geração distribuída) não é transparente na explicitação do subsídio que gera, dificultando o acompanhamento e a mensuração de seus impactos”, diz o estudo da Secap, que descarta também argumentos dos benefícios da redução de emissão de CO2, afirmando que o País já conta com energia limpa das hidrelétricas, e diz que esse mercado cresce mais pela evolução da tecnologia do que por estímulo do governo. Hoje, a capacidade instalada de energia solar é de 735,5 megawatts (MW), que, somada aos 2 mil MW da geração centralizada (leilões de energia), garante 2.819 MW de capacidade da fonte solar.

Fonte: DCI

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